sexta-feira, 30 de abril de 2010

O fim do mundo




Se tivesse um dia pra escolher quando o mundo iria acabar
Escolheria exatamente hoje, sem pensar
Pois, o mundo agora não importa mais
Pra mim, o dia do fim, tanto faz

Quero ir embora, lavar a minh'alma
Quero ser protegida dos perigos,
mas ao mesmo tempo quero enfrentá-los
Quero derrotá-los, e morrer em paz

Quero morrer sem dor
Não quero choros no meu velório, sempre achei isso patético
Quero morrer como uma heroína, intocável
Inviolável, e é totalmente inaceitável
O secreto escorrer das águas, nas faces daqueles que me amaram

Não sofram, não mereço amor
Nem quero, carregar fardos na hora da morte é o "ó"
Seria melhor se tudo fosse diferente
Vou mudar o meu presente

Preciso acabar com a dor, que às vezes é tão insignificante
Seria melhor se a dor fosse causada pelos outros
Seria bem mais fácil, se a dor não partisse principalmente de mim
Isso acaba com todo meu ser, não quero mais viver!
Ninguém sabe o que é ser assim. ;x

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Insônia




Estou com sono, "acordo" as 5h da manhã
Meu mundo não é mais o mesmo
Mas não é simplesmente uma nova rotina
O tempo tem pressa, e eu também
O futuro me espera
Mas nem por causa dele mudei
Meu corpo não tem mais sustentação
Mal consigo pisar no chão
O meu ego, mutilado, doente
Corre em busca da cura
Do seu grande presente
A insônia me acompanha durante dias
E isso não passa
Jamais passou
O mundo me esqueceu
No meu pequeno casulo protetor
Eu fugi
D'um mundo de dor.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fugir...


Eu quero voar contra o vento
Me esquecer, viver o meu fim
Sem olhar para trás
Trazer o que foi roubado de mim
Meu coração
Sem pena, nem dó
Estou só, sem ninguém
E ninguém às vezes é alguém
Quando meu ego fala mais do que eu
No meu mundo
O fim é desumano
Mas desumano é ficar sem você.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Desculpa?


Sem me entender, eu sigo te machucando
Dói em mim, te fazer sofrer
Mas agora, já nem sei o que fazer
Nem o que pensar
Quero te dizer, que toda noite sonho com você
Mas o meu mundo parece tão distante
Que não chega perto de ti
Me faz sofrer te ver assim
Me perdoa por tudo que eu te fiz?
Prometo não estar aqui, prometo que vai ser feliz
Pois isso terá um fim, eu decidi
Eu não posso te ver mais com uma ferida aberta no peito
Pedindo ajuda, lamento
Eu não quis te magoar
Em momento algum eu quis te fazer mal
Mas teu mal, é ter a mim.

Pra sempre


Me sinto tão só
Mas ao mesmo tempo tão completa
Se você é o que me resta
Eu quero viver eternamente no seu "pra sempre"
Ser seu presente
E morrer ao seu lado
num abraço apertado
Com um beijo roubado
Na porta do céu.

Pensar em você


Pensar em você me faz feliz
Então agora me diz
Por que não estás aqui, se contigo aprendi a viver em paz?
Não tenho certeza do querer
Mas tenho certeza do gostar
Tenho medo de sofrer e até chegar a chorar
Por sentir a sua falta
Que agora ressalta, em um palpitar profundo
Tenho medo de entregar-me
Mas tenho vontade de te beijar
Não sei se te conquistei pelo charme
Ou simplesmente pelo falar
Mas isso não interessa, meu coração tem pressa
De ter você...
Sinto uma angústia, que me sufoca
Por sentir tanto a sua falta
Mas antes de te entregar meu coração
Preciso ter os pés no chão
Você vai me amar?
Mas, comigo você vai ficar?
Por favor, não me faça chorar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Confusão




Tudo é confuso, a minha vida

Nada posso, tudo penso e quero

Não consigo, insisto

Nada adianta, teimo

Tudo passa

nada fica, tudo vê

Nada esconde, só sinto

Não tem hora, não tem dia

Só sofro, choro

Só consigo viver assim

Nada tem fim!

Ruas

Ruas nuas, desnudas

Ruas desprovidas

Ruas de gente, que viram, giram, somem

Ruas alegres, sorrisos, abraços

Ruas que rodam e carregam a alma da gente

Ruas de passos, cansados, doentes

Ruas do sol, do mar, da terra

Ruas áridas, pálidas

Ruas sonolentas, distintas

Ruas que fazem viver

Ruas que matam sem querer

Ruas que matam por prazer

Ruas tristes

Ruas felizes

Ruas dos atos, autos, planaltos

Ruas dos cataventos

Ruas de transeuntes, de noites, madrugadas sem fim

Ruas dos prazeres, dos louvores, dos clamores

Ruas dos passos livres

Que continua livremente, sempre, eternamente,

a viver no mundo de rumores.

Mundo



Mundo
Mundo grave, profundo
Mundo feio, mundo imundo
Mundo vivo, plano fértil
Mundo cheio, calmo
Mundo corrupto
Mundo absurdo
Mundo dos mundos
Mundo que gira em um segundo
Mundo desigual
Mundo sem igual
Mundo perfeito, mas não excelente
Mundo dinâmico, mundo ativo
Mundo dos descendentes
Mundo dos vivos, na madrugada dos mortos
Mundo que espera
Por um olhar de criança, que traga paz ao coração dos homens
Mundo que não enxerga
Um pequenino com fome,
clamando por um pedaço de pão
Mundo que vê...
Pessoas comprando ilhas,
e não sabendo mais onde gastar o dinheiro
Mundo que espera ser melhor,
por pessoas que talvez nem se importem com ele
Mundo esperançoso
Mundo, mundo.

domingo, 25 de abril de 2010

Meu amor

É mais difícil escrever quando é pra mim
Ouço você dizer
Não quero pensar o estrago que fiz
O que te causei
A dor que sentiu e me transmitiu
Quero que seja feliz
Como eu sou feliz quando estou perto de ti
As coisas ficam mais fáceis entre nós
Tu és a minha inspiração
Por você quero cantar e falar que sou "eu mesma"
Em todos os momentos
Nunca quero que me esqueça
Não me deixa aqui
Eu realmente preciso de ti
Pra escrever
Pra dizer que sou feliz, eu ouso dizer
Que te amo.